Betty Vidigal
Betty Vidigal | |
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Nome completo | Elizabete Vidigal Hastings |
Nascimento | 1948 São Paulo |
Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | poeta, contista e jornalista |
Elizabete Vidigal Hastings (São Paulo, 1948)[nota 1] é uma poeta, contista e jornalista brasileira. É parecerista do Ministério da Cultura - MinC (atual Secretaria Especial da Cultura - Sefic) e foi diretora da UBE-União Brasileira de Escritores.[1] Foi co-editora das revistas literárias Essência e O Escritor. Colaborou nas revistas Voz Lusíada e Revista Brasileira de Poesia e Crítica. Na década de 1980, foi editora da Revista do CISV.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu em São Paulo, estudou no tradicional Colégio Des Oiseaux, na USP e na Escola Panamericana de Arte,[2] já fazia versos antes de saber ler e escrever. Teve o primeiro livro publicado aos 17 anos, com prefácio de Lygia Fagundes Telles .[3] Na década de 1960, fez parte do grupo Catequese Poética, liderado pelo poeta Lindolf Bell. Estudou Física (na USP), Design e Jornalismo. Lecionou Design de Interiores na Escola Panamericana de Arte.
Integrou a Oficina de Dramaturgia da TV Globo, com Flávio de Campos.[4] Participa do coletivo literário feminista Mulherio das Letras.
Textos Apócrifos na Internet
[editar | editar código-fonte]Assinou no jornal O Escritor a página Textos Apócrifos na Internet,[5] em que eram investigados textos sobre cuja autoria houvesse dúvidas. Assim, foram esclarecidas, por exemplo, as autorias de textos indevidamente atribuídos a Jorge Luis Borges (Instantes),[6] Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector,[7] Vinicius de Moraes, Gabriel García Márquez, Rita Lee, Mario Quintana, Arnaldo Jabor, Luis Fernando Verissimo, entre outros. Muitos destes artigos foram reproduzidos e podem ser acessados online, em diversos sites, como o do Jornal de Poesia[8] e o da Biblioteca do Futuro.
Livros publicados
[editar | editar código-fonte]- Poesia
- Eu e a Vela[9][10]
- Tempo de Mensagem[11][10]
- Os Súbitos Cristais[12][10]
- Paixão via Internet (e outros delírios improváveis)[10]
- Contos
- No exterior
- Posto de Observação - contos para a happy-hour (Portugal - 1996. Universitária Editora)
- Los Djinns de Victor Hugo (Argentina - 2011. Editora Serapis)
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Bell, Aubrey F. G. (Aubrey Fitz Gerald), The Oxford book of Portuguese verse, XIIth century-XXth century
- Revista Imprensa, número 257, Junho 2010
- Poemas: Webster's Timeline History, 1503 - 1973, p. 115 (Icon Group International)
Notas
- ↑ Segundo a grafia que consta no site da Biblioteca do Congresso Americano (Library of Congress).
Referências
- ↑ «Missivas & Manifestos» (PDF)
- ↑ «poesia.net 57 - Betty Vidigal». www.algumapoesia.com.br. Consultado em 25 de setembro de 2021
- ↑ «Livraria e Loja Virtual Asabeça - Poesia - PAIXÃO VIA INTERNET E OUTROS DELÍRIOS IMPROVÁVEIS». web.archive.org. 10 de março de 2014. Consultado em 25 de setembro de 2021
- ↑ (Revista Veja, número 1504, pg. 126)
- ↑ «Betty Vidigal - Textos Apócrifos na Internet». www.blassoc.com.br. Consultado em 25 de setembro de 2021
- ↑ «Jornal de Poesia - Poesia temática». web.archive.org. 26 de abril de 2013. Consultado em 25 de setembro de 2021
- ↑ «Uma brincadeira de mau gosto com Clarice Lispector» (PDF). JORNAL DA UBE
- ↑ «Betty Vidigal». web.archive.org. 10 de maio de 2013. Consultado em 25 de setembro de 2021
- ↑ Vidigal, Elizabete Faco (1965). Eu e a vela: poemas. [S.l.]: Clube de Poesia
- ↑ a b c d e f «GRUPO EDITORIAL SCORTECCI - PAIXÃO VIA INTERNET E OUTROS DELÍRIOS IMPROVÁVEIS / Betty Vidigal». www.scortecci.com.br. Consultado em 25 de setembro de 2021
- ↑ Vidigal, Elizabete Faco (1968). Tempo de mensagem. [S.l.]: Liv. Martins
- ↑ Vidigal, Betty (1989). Os súbitos cristais. [S.l.]: João Scortecci
- ↑ Vidigal, Betty. Triângulos - Contos Brasileiros. [S.l.]: ALAUDE