La Espero
Português: A Esperança | |
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Bandeira do Esperanto | |
Letra | Ludwik Lejzer Zamenhof, 1890 (texto) |
Composição | Félicien Menu de Ménil, 1891 (música de Adelsköld) 1903 (música de Motteau) 1909 (música de Félicien) |
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Este artigo faz parte da série em desenvolvimento Esperanto |
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"La Espero" ("A Esperança") é um poema escrito por L. L. Zamenhof (1859-1917), o iniciador do Esperanto. Foi publicado pela primeira vez em 1890, no livro Tutmonda Lingvo Esperanto por Rusoj, em 1890. O poema é frequentemente considerado como o hino do movimento esperantista.
A melodia mais conhecida, composta por Ménil, de caráter quase militar, não foi a ária pela qual o poema de Zamenhof era inicialmente cantado. A primeira melodia foi composta em 1891, pelo sueco Claes A. Adelsköld. Outra melodia foi publicada em 1903, na revista britânica The Esperantist (Vol. 1, No. 1), composição de Achille Motteau (esperantisto 6266).
Durante o primeiro Congresso Universal de Esperanto, na França, ocorrido em 1905, foram propostas duas melodias: a composta por Adelsköld e a de Ménil. Nenhuma delas foi aceita, de modo definitivo, como o hino oficial do Esperanto. O texto final da discussão dizia apenas que "...tomamos a decisão de adiar o pedido pela criação de um hino universal para ser considerado no próximo congresso". A melodia composta pelo belga Félicien Menu de Ménil, no modelo de "marcha triunfal", se tornou a mais famosa, apesar de não ter sido oficialmente aprovada a incorporação no Congresso Universal de Esperanto.
Tradução para o Português
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La Espero[editar | editar código-fonte]En la mondon venis nova sento, Ne al glavo sangon soifanta Sub la sankta signo de l' espero Forte staras muroj de miljaroj Sur neŭtrala lingva fundamento, Nia diligenta kolegaro |
A Esperança[editar | editar código-fonte]Surgiu no mundo um novo sentimento, Não é à espada sedenta de sangue, Sob o santo símbolo da esperança, Fortes jazem muros milenares, Tendo por base uma língua neutra, Nossa diligente irmandade, |
Versão de J. B. de Mello e Souza
[editar | editar código-fonte]Uma tradução em Português do poema La Espero, realizada por J. B. de Mello e Souza, foi publicada um mês após a morte de Zamenhof, na revista Brazila Esperantisto (Esperantista Brasileiro)(ano 8, números 3-4-5, março-maio de 1917, pág. 6).
A Esperança
Surge agora um novo sentimento,
Pelo mundo corre um forte brado!
Que nas asas de um propício vento,
Pelo mundo seja divulgado.
Esse ideal jamais verá na Terra
Rubro sangue ou negra tirania;
Às nações eternamente em guerra
Só promete paz e harmonia.
Sob o santo emblema da Esperança
Vinde vós, ó nobres paladinos,
E mui breve o mundo a paz alcança,
Da concórdia ouvindo alegres hinos.
Se há barreiras, fortes, seculares,
Entre os povos sempre divididos,
Cairão da guerra esses altares
Pelo amor somente destruídos.
Quando houver o mútuo entendimento
Da Babel caindo o mal profundo,
Surgirá de tal congraçamento
Uma só família sobre o mundo.
Da Esperança o exército disperso,
Pugnará em luta gloriosa,
Até quando a Paz sobre o Universo
Dominar p'ra sempre vitoriosa!
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Fonte deste artigo:
- La Espero (em esperanto)
- A versão de Menu deMenil:
- Artigo e letra (em esperanto)
- Versão da música, em MP3, gravada pelo grupo esperantista Akordo.
- A mesma música em formato MIDI:
- A versão de Adelsköld (em esperanto):
- Página em esperanto, que também contém um arquivo no formato midi.
- A versão de Achille Motteau (em esperanto):
- Versão menos conhecida.
- Ralph Glomp: Ĵus per kares' - músico alemão que gravou, neste álbum, duas versões de "La Espero".