Matriz anti-hermitiana
Em álgebra linear, uma matriz quadrada com entradas complexas é dita anti-hermitiana (português brasileiro) ou anti-hermítica (português europeu) se sua conjugada transposta é a negativa da matriz original.[1] Isto é, a matriz é anti-hermitiana se satisfaz a relação
para todo e , onde é o elemento na linha e coluna de , e a barra superior denota o complexo conjugado.
Matrizes anti-hermitianas podem ser entendidas como versões complexas de matrizes antissimétricas, ou como análogo matricial de números puramente imaginários.[2] O conjunto de todas as matrizes anti-hermitianas forma a álgebra de Lie , que corresponde ao grupo de Lie U(n). O conceito pode ser generalizado para incluir transformações lineares de qualquer espaço vetorial complexo com uma norma sesquilinear.
Notar que o adjunto de um operador depende do produto escalar considerado sobre o espaço real ou complexo dimensional . Se denota o produto escalar sobre , então afirmar que é anti-adjunta significa que para todo tem-se .
Exemplo
[editar | editar código-fonte]Por exemplo, a seguinte matriz é anti-hermitiana
pois
é o transposto conjugado de .
Referências
- ↑ Horn & Johnson (1985), §4.1.1; Meyer (2000), §3.2
- ↑ Horn & Johnson (1985), §4.1.2
Ver também
[editar | editar código-fonte]Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Horn, Roger A.; Johnson, Charles R. (1985), Matrix Analysis, ISBN 978-0-521-38632-6, Cambridge University Press.
- Meyer, Carl D. (2000), Matrix Analysis and Applied Linear Algebra, ISBN 978-0-89871-454-8, SIAM.